Expose yourself to your deepest fear; after that, fear has no power, and the fear of freedom shrinks and vanishes. You are free.




um de cada vez.
viver é isto.
sem medo de nada.
sem medo dos outros.

olá, vida nova.
adeus, querido blog!

a única coisa que me mantém entusiasmada agora,



é saber que vou passar os próximos 4 anos aqui.



(isso e ter exame de código mesmo aí a aparecer)

fernando antónio nogueira pessoa [1888-sempre]

Aquela senhora tem um piano
Que é agradável mas não é o correr dos rios
Nem o murmúrio que as árvores fazem...

Para que é preciso ter um piano?
O melhor é ter ouvidos
E amar a Natureza.

(...)

Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...

O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...

Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo da Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso.

(...)

O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.

(...)

O mistério das coisas? Sei lá o que é mistério!
O único mistério é haver quem pense no mistério.

(...)

Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora.



onde quer quer estejas, és para mim o maior génio da literatura, da poesia, de tudo aquilo que alguém pode exprimir com uma caneta e um papel. tu, o caeiro, o campos, o reis e o soares. todos dentro da tua cabeça. todos diferentes e sublimes. todos em ti.

coisas sem as quais passava lindamente

1. a música do "solid... solid as a rock"
2. o som de fundo dos jogos do mundial
3. o último videoclip da lady gaga
4. a lady gaga em geral
5. querer dar um pontapé à lady gaga e não poder
6. o pinhal que tenho ao pé de casa estar cheiinho de lixo
7. a temperatura
8. (amanhã ir ver as notas dos exames e decidir aquela coisinha que se chama futuro)

e agora, já acreditam no aquecimento global?





*pergunta ela ao derreter lentamente*

a beautiful mind

- What about the... Well, you know. Are they gone?
- No, they're not gone. And maybe they never will be. But I've gotten used to ignoring them and I think as a result they've kind of given up on me. You think that's what it's like... with all our dreams and nightmares, Martin? You've got to keep feeding them for them to stay alive?
- John, they... they haunt you though.
- They're my past, Martin. Everybody's haunted by their past.

pequenas coisas

olha para mim, tão giro, sou português. vou então pôr a minha bandeira na varanda porque sou português e o meu vizinho do lado também já é. sou português de dois em dois anos, mais ou menos na mesma altura. no momento em que um árbitro apita para o final de um jogo qualquer eu vou lá fora e tiro a bandeira, mostrando assim que já não sou português. deixei de o ser porque 20 e tal garotos, um senhor mais velho e uma equipa técnica vieram embora para casa. agora tenho mesmo de mostrar que já não sou português!

é só por isto que não acho piada às bandeiras. só se lembram quando há europeu e mundial, agora que a equipa perdeu tiram-na como uns revoltados que faziam melhor em campo (?). se um estudante é reconhecido lá fora por investigação científica, ninguém põe uma bandeira na varanda. se um filme, uma peça de teatro, um livro ou uma banda portuguesa são reconhecidos lá fora por talento, ninguém põe uma bandeira na varanda.