sábado, 13 de fevereiro de 2010

sexta à noite.

20:32h. paragem. o autocarro demora um ano a chegar e entretanto morro congelada. entro. aquilo anda devagar, e não sei porquê. vejo a covilhã, à noite. iluminada. nunca considerei, mas é bonita. às 20:40h saio do autocarro e entro no primor. casa que não precisa de qualquer apresentação ou descrição. estão lá quase todos. faltam alguns. sento-me. a conversa vai a meio e demoro 30 segundos a perceber o que se passa e a entrar naquilo, com 48 perguntas pelo meio. a-que-não-pode-contracenar-comigo está a falar e faz-me rir. chegam todos. saímos do primor. aquele frio tipo vinte graus negativos. subimos. eu e a ruiva cantamos em altos berros o "i will survive", no meio da estrada. a mae dela pede-nos para irmos no passeio. os outros olham para nós. ou riem-se. entramos. ou não. a chave? o frio agora não se sente, estamos literalmente congelados. entramos. ligamos os aquecedores. colocamos as cadeiras onde já sabemos que têm de ser colocadas. risinhos. parvalheira. «vá lá, hoje é a sério!». entro na personagem. pego na mala invisível. "do silêncio faço um grito...". avanço. depois,


pura felicidade.
(que acaba numa dor de pernas insuportável. e muito, muito sono)

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